ORCHIDACEAE

Octomeria praestans Barb.Rodr.

Como citar:

Miguel d'Avila de Moraes; Tainan Messina. 2012. Octomeria praestans (ORCHIDACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

NT

EOO:

59.315,338 Km2

AOO:

44,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Espécie endêmica do Brasil, encontrada nas regiões​Sudeste (Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro) e Sul (Santa Catarina, Rio Grande do Sul) (Barros et al., 2012).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Miguel d'Avila de Moraes
Revisor: Tainan Messina
Categoria: NT
Justificativa:

<i>Octomeria praestans</i> Barb. Rodr. é endêmica do Brasil e ocorre em diversos estados da região sudeste e sul. Apesar de ampla distribuição, a espécie ocorre me áreas de intensa pressão antrópica, como a Pedra da Gávea, no Rio de Janeiro. Em outras áreas como o município de Fundão (Espírito Santo) a degradação ambiental já foi responsável pela perda de mais de 90% da cobertura vegetal original. Assim, se não forem tomadas medidas para reduzir as ameaças incidentes, em um futuro próximo a espécie pode vir a se tornar ameaçada de extinção.

Perfil da espécie:

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Flutuação extrema: Sim

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica, Cerrado
Fitofisionomia: Há um registro para o domínio Cerrado, onde ocorre como epífita em floresta de galeria (Barbosa; de Melo; Borba, 2009).
Habitats: 1 Forest
Detalhes: ​É uma orquídea típica de Mata Atlântica (Barros et al., 2012). Entretanto há um registro para o domínio Cerrado, onde ocorre como epífita em floresta de galeria (Barbosa; de Melo; Borba, 2009). Não desenvolve fruto quando autopolinizada, mas desenvolve cerca de 89% dos frutos quando há polinização cruzada entre indivíduos da mesma subpopulação. Dessa maneira, a endogamia é considerada rara para essa espécie (Barbosa; de Melo; Borba, 2009).

Ameaças (1):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
A espécie ocorre em áreas de intensa pressão antrópica, como a Pedra da Gávea, Rio de Janeiro, área bastante visitada por turistas. Em outras localidades também houve perda de habitat, como o município do Fundão (ES), que possuía 7,2% de cobertura vegetal em 2010 (Fundação SOS Mata Atlântica/ Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, 2011).

Ações de conservação (5):

Ação Situação
1.2.1.1 International level on going
​Consta no anexo II da CITES: http://www.cites.org/eng/app/appendices.php; acesso em 23/2/2012
Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
​Presumivelmente Extinta (EX). Lista vermelha da flora de São Paulo (SMA-SP, 2004).
Ação Situação
1.2.1.2 National level on going
​Deficiente de dados (DD). Lista vermelha da flora do Brasil (MMA, 2008), anexo 2.
Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
Criticamente em perigo (CR). ​Lista vermelha da flora do Espírito Santo(Simonelli; Fraga, 2007).
Ação Situação
4.4.2 Establishment on going
Encontrada nas seguintes unidades de conservação: ​Estação Biológica de Santa Lúcia (ES), Reserva Biológica Augusto Ruschi (ES) e Parque Nacional da Tijuca (RJ) (CNCFlora, 2012).